Ao contrário do que muitos pensam o glaucoma não é o aumento da pressão do olho. Aliás, até que esteja em fase avançada, essa doença não apresenta sintoma. Então, para evitar desentendimentos, vamos falar um pouco mais a respeito.
Índice
1. Afinal, o que é glaucoma?
1.1 Qual a diferença entre glaucoma primário de ângulo aberto e ângulo fechado?
3. Como fazer a prevenção do glaucoma?
4. Como é feito o tratamento para glaucoma?
Afinal, o que é glaucoma?
O glaucoma é uma doença do nervo óptico. Uma degeneração progressiva do nervo óptico chamada neuropatia. Seu principal fator de risco é o aumento da pressão do olho.
Ocorre que esse não é o único sintoma, muito menos é um conceito que defina essa doença. Na verdade, pode existir glaucoma mesmo que a pressão do olho esteja normal.
Qual a diferença entre glaucoma primário de ângulo aberto e ângulo fechado?
O olho é um compartimento fechado e precisa drenar seu líquido interno por um canal de escoamento. A partir disso, podemos explicar os dois tipos abaixo.
Glaucoma de ângulo aberto
Quando esse canal não tem alteração que dificulta sua drenagem por qualquer motivo, ou seja, quando ele se encontra aberto, dizemos que temos um glaucoma de ângulo aberto.
Portanto, devemos procurar a origem do glaucoma no aumento da produção do líquido ou na dificuldade de drenagem em uma etapa posterior, ou ainda de outras causas, como vascular, genética, e etc.
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Glaucoma de ângulo fechado
Quando nosso canal de escoamento é fechado, ou mais apertado que o normal, podemos conseguir drenar o líquido boa parte das vezes, no entanto, ficamos sujeitos ao risco de ocorrer um bloqueio na saída intermitentemente ou de uma única vez.
Isso ocasiona um aprisionamento de líquido, aumento intenso da pressão do olho, que se traduz numa crise de glaucoma agudo por fechamento angular.
Nesses casos, ao diagnosticar o ângulo fechado, é mandatório realizar um laser (iridotomia) para criar uma via alternativa de drenagem do humor aquoso (líquido interno do olho) e impedir as crises de glaucoma agudo.
Quais são os sintomas?
Um dos principais problemas do diagnóstico do glaucoma é sua forma assintomática.
Ou seja, o glaucoma não apresenta sintomas até que esteja em uma fase mais avançada. Isso liga nosso alerta para a fundamental importância da prevenção. É visitando o oftalmologista regularmente que você pode detectar o glaucoma de forma mais precoce.
Nas fases mais avançadas, o glaucoma inicia sua perda de visão em geral pela parte periférica, então o paciente pode apresentar dificuldade para enxergar nesse campo, culminando em um campo de visão tubular, onde só se enxerga a região central, nos casos mais avançados e sem controle.
Como fazer a prevenção do glaucoma?
Nos pacientes que apresentam histórico familiar de glaucoma, pacientes mais idosos, diabéticos, tem uma chance maior de desenvolver glaucoma. A prevenção está em consultar anualmente um médico oftalmologista.
Lembre-se: a perda visual do glaucoma não retorna.
Quando o diagnóstico for realizado, o médico não pode fazer algo para restaurar a visão perdida, apenas manter por meio de controle do tratamento a visão que ainda está preservada. Então, é importantíssimo que se tenha o controle regular com seu oftalmologista.
Como é feito o tratamento para glaucoma?
O tratamento inicial do glaucoma é feito por meio de colírios que controlam a pressão intraocular, controlando assim o principal fator de risco para sua progressão.
Em casos selecionados, podem ser utilizados laser (SLT) e procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, como i-stent, kahook, GATT.
Em casos mais avançados, podem ser realizadas cirurgias para controle da pressão, por meio de técnicas tradicionais como trabeculectomia, inserção de tubo ou técnicas minimamente invasivas.
Viu só como é importante ter mais informações sobre essa e outras doenças oculares? Agora que você saber como a prevenção é importante, não deixe de agendar uma consulta com o médico oftalmologista. Na Norte Clínica temos oftalmologista e mais quinze outras especialidades médicas. Faça o seu agendamento pelo WhatsApp.
Médico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Pós-graduado – Residência Médica em Oftalmologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Especializado em Cirurgia de Catarata e Segmento Anterior
Título de Especialista em Oftalmologia pela Associação Médica Brasileira/Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Ex-Professor Efetivo de Oftalmologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Ex-Preceptor de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais.
Atual Diretor Técnico da Norte Clínica.
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